domingo, 24 de outubro de 2010

ObjecTivo cumprido por Socrates

Sempre tentei afastar este blog da politica... mas não resisto.

O nosso Primerinho ministro conseguiu o que prometeu.



Podiamos, à luz da psicologia, perceber o que se passava na mente do Eng. aquando desta gafe ou então acreditar que o homem atingiu mesmo o objectivo e hoje estamos todos mais pobres.


ThE GreeN MiLLe (proposta de cinema para o fim-de-semana)

sábado, 9 de outubro de 2010

A Vida ao Contrário / Ciclo da Vida



"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua reforma. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a universidade. Você vai pra escola, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"



The most unfair thing about life is the way it ends. I think the true life cycle is all backwards. We should die first, get rid of it soon. Hence living in a asylum, to be kicked out of there for being too young. Winning a gold watch and go to work. You work 40 years until you're young enough to enjoy your retirement. Then you likes it, drink much alcohol, you party and preparing for college. You go to school, has many girlfriends, becomes a child, has no accountability, becomes a small baby in arms, back to the mother's womb, spend your last nine months floating life ... And it all ends with a great orgasm! Would not it be perfect?






U2





E voces... ja aprenderam ??

Aprendi... que ninguém é perfeito. Enquanto não te apaixonas.
Aprendi... que a vida é dura. Mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que... as oportunidades nunca se perdem.
Aquelas que desperdiças... alguém as aproveita.
Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.
Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas... porque amanhã nunca se sabe as que temos que ouvir.
Aprendi que... um sorriso é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto.
Aprendi que... não posso escolher como me sinto... mas posso sempre fazer alguma coisa. Aprendi que... quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na tua mão têm-te preso para toda a vida.
Aprendi que... todos querem viver no cimo da montanha... mas toda a felicidade está durante a subida.
Aprendi que... temos que gozar da viagem e não apenas pensar na chegada.
Aprendi que... o melhor é dar conselhos só em duas circunstancias... quando são pedidos e quando deles depende a vida.
Aprendi que... quanto menos tempo se desperdiça... mais coisas posso fazer.
JL

sábado, 2 de outubro de 2010

SeXy

ObsessioN



Modelo psicanalítico

Através do seu olhar psicanalítico, Freud legou-nos relatos de grande riqueza clínica. 
O seu novo modelo explicativo para os fenómenos de natureza obsessiva, baseia--se na teoria dos estádios sexuais e nas noções de regressão da Libido e do Eu. Segundo este autor, a Neurose Obsessiva derivaria de uma “falha no período edipiano”, com regressão ao estádio sádico-anal e consequente predomínio das relações actividade-passividade–agressividade. 
Na sua perspectiva, o carácter e a clínica do doente obsessivo seriam resultado do compromisso estabelecido entre as pulsões reprimidas e intensas proibições introjectadas na forma de uma moralidade estrita.

Modelo comportamentalista

Os teóricos do comportamentalismo desenvolveram um modelo que visa explicar a génese dos fenómenos da patologia ansiosa em geral e, da obsessiva em particular: o denominado Modelo bi-factorial ou Teoria dos dois factores de Mowrer (1939), aplicado por Dollard e Miller (1950) aos comportamentos obsessivo-compulsivos.

Segundo este modelo, num primeiro estado, baseado no condicionalismo clássico, um estímulo previamente neutro, condiciona-se ao associar-se a outro estímulo (incondicionado), que de forma inata, produz ansiedade ou inquietação. O estimulo (já condicionado) passa a adquirir as mesmas propriedades aversivas e ansiógenas que o estimulo incondicionado inicial.



Modelo cognitivo

O interesse pelos aspectos cognitivos dos pacientes obsessivo-compulsivos é relativamente recente.
Este modelo sugere que a problemática dos quadros obsessivos é centrada na tendência destes pacientes fazerem interpretações erróneas e assumirem atitudes através de condutas (lavagens, ordenação…) ou rituais mágicos de pensamento.

Recentemente, Salkovskis (1999) propôs um modelo cognitivo da Perturbação Obsessiva, no qual sugere que a distinção entre os pensamentos intrusivos (presentes em 90% da população) de indivíduos saudáveis e de indivíduos obsessivos, passa pela interpretação que os pacientes fazem, no sentido de assumir a responsabilidade das cognições e a sua prevenção, gerando uma série de consequências negativas: ansiedade, depressão, focalização no estímulo ansiógeno e tentativa de neutralização do pensamento intrusivo através de outros pensamentos ou rituais.

Modelo biológico

A visão desta doença como perturbação “psicológica” manteve-se ao longo do séc. XX, mercê das contribuições de outros modelos, tais como os comportamentais e posteriormente, os cognitivos. Desde há menos de duas décadas, os avanços ocorridos nos múltiplos campos da ciência e da técnica médicas, determinaram a viragem de um paradigma predominantemente psicológico para um paradigma biológico.

Os primórdios das teorias biológicas sobre a doença obsessiva surgem na década de 20, data em que a epidemia de Encefalite Letárgica europeia terá permitido a observação de sequelas neuropsiquiátricas que seriam sobreponíveis a autênticas manifestações obsessivas.

Este modelo defende a presença de anomalias na função/estrutura de regiões cerebrais específicas, demonstráveis por estudos imagiológicos e funcionais. A Perturbação Obsessivo-Compulsiva deverá ser uma patologia cujo substrato poderá residir na disfunção de áreas cerebrais específicas, entre as quais se destacam o córtex orbitofrontal e cingulado anterior, bem como elementos dos núcleos de base (núcleo caudado) e estruturas límbicas.