quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas

Natal é altura de reflexão. Freud dizia que Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons…
Altura de paz, Gandhi dizia: Olho por olho... e o mundo acabará cego.
Boas festas
JL

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Natal 2009


Vem aì mais uma epoca em que depois de um ano inteiro sem falarmos todos nos lembramos de todos e, nem que seja, um sms ou um telefonema nos fará sentir melhor apesar de 365 dias de ausencia.


JL

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Hoje

Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos.
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Gastamos mais, porém desfrutamos menos.
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Temos casas maiores, porém famílias menores.
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Temos mais compromissos, porém menos tempo.
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Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento.
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Temos mais remédios, porém menos saúde.
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Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos.
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Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.
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Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer o nosso vizinho.
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Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.
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Temos dinheiro, porém menos moral...
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Há mais liberdade, porém menos alegrias...
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Dias em que há dois salários em casa, porém aumentam os divórcios.
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Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.
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JL

sábado, 12 de setembro de 2009


Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.

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Ele disse: - Meu querido, há uma batalha entre dois lobos dentro de todos nós. Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego.

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O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

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O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou: - Qual o lobo que vence?

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E o velho índio simplesmente respondeu: - Aquele que você alimenta.


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JL

domingo, 9 de agosto de 2009

O MUNDO ESTÁ NAS MÃOS DAQUELES QUE TÊM A CORAGEM DE SONHAR E DE CORRER RISCOS PARA VIVEREM OS SEUS SONHOS.


JL

Raul Solnado

http://www.youtube.com/watch?v=djcVNoqW_Ug

A Nossa Crise Mental (Fernando Pessoa)

Que pensa da nossa crise? Dos seus aspectos — político, moral e intelectual?
A nossa crise provém, essencialmente, do excesso de civilização dos incivilizáveis. Esta frase, como todas que envolvem uma contradição, não envolve contradição nenhuma.
Eu explico. Todo o povo se compõe de uma aristocracia e de ele mesmo. Como o povo é um, esta aristocracia e este ele mesmo têm uma substância idêntica; manifestam-se, porém, diferentemente.
A aristocracia manifesta-se como indivíduos, incluindo alguns indivíduos amadores; o povo revela-se como todo ele um indivíduo só. Só colectivamente é que o povo não é colectivo. O povo português é, essencialmente, cosmopolita.
Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo. Ora ser tudo em um indivíduo é ser tudo; ser tudo em uma colectividade é cada um dos indivíduos não ser nada.
Quando a atmosfera da civilização é cosmopolita, como na Renascença, o português pode ser português, pode portanto ser indivíduo, pode portanto ter aristocracia. Quando a atmosfera da civilização não é cosmopolita — como no tempo entre o fim da Renascença e o princípio, em que estamos, de uma Renascença nova — o português deixa de poder respirar individualmente.
Passa a ser só portugueses. Passa a não poder ter aristocracia. Passa a não passar. (Garanto-lhe que estas frases têm uma matemática íntima). Ora um povo sem aristocracia não pode ser civilizado. A civilização, porém, não perdoa.
Por isso esse povo civiliza-se com o que pode arranjar, que é o seu conjunto. E como o seu conjunto é individualmente nada, passa a ser tradicionalista e a imitar o estrangeiro, que são as duas maneiras de não ser nada.
É claro que o português, com a sua tendência para ser tudo, forçosamente havia de ser nada de todas as maneiras possíveis. Foi neste vácuo de si-próprio que o português abusou de civilizar-se. Está nisto, como lhe disse, a essência da nossa crise.
As nossas crises particulares procedem desta crise geral. A nossa crise política é o sermos governados por uma maioria que não há. A nossa crise moral é que desde 1580 — fim da Renascença em nós e de nós na Renascença — deixou de haver indivíduos em Portugal para haver só portugueses.
Por isso mesmo acabaram os portugueses nessa ocasião. Foi então que começou o português à antiga portuguesa, que é mais moderno que o português e é o resultado de estarem interrompidos os portugueses.
A nossa crise intelectual é simplesmente o não termos consciência disto. Respondi, creio, à sua pergunta. Se V. reparar bem para o que lhe disse, verá que tem um sentido. Qual, não me compete a mim dizer.
Fernando Pessoa, in 'Portugal entre Passado e Futuro'
JL

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Os homens dividem-se, na vida prática, em três categorias - os que nasceram para mandar, os que nasceram para obedecer, e os que não nasceram nem para uma coisa nem para outra.
Estes últimos julgam sempre que nasceram para mandar; julgam-no mesmo mais frequentemente que os que efectivamente nasceram para o mando.
O característico principal do homem que nasceu para mandar é que sabe mandar em si mesmo.
O característico distintivo do homem que nasceu para obedecer é que sabe mandar só nos outros, sabendo obedecer também.
O homem que não nasceu nem para uma coisa nem para outra distingue-se por saber mandar nos outros mas não saber obedecer.
O homem que nasceu para mandar é o homem que impõe deveres a si mesmo.
O homem que nasceu para obedecer é incapaz de se impor deveres, mas é capaz de executar os deveres que lhe são impostos (seja por superiores, seja por fórmulas sociais), e de transmitir aos outros a sua obediência; manda, não porque mande, mas porque é um transmissor de obediência.
O homem que não nasceu nem para mandar nem para obedecer sabe só mandar, mas como nem manda por índole nem por transmissão de obediência, só é obedecido por qualquer circunstância externa - o cargo que exerce, a posição social que ocupa, a fortuna que tem...
Fernando Pessoa, in 'Teoria e Prática do Comércio'
JL

terça-feira, 30 de junho de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=68ftia_stEY


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http://www.youtube.com/watch?v=w3n0fBrlEDg&NR=1




JL

Às mães com 80 anos... a nós com tão poucos


Mafalda Veiga

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Parado e atento à raiva do silêncio

De um relógio partido e gasto pelo tempo

Estava um velho sentado no banco de um jardim

A recordar fragmentos do passado

Na telefonia tocava uma velha canção

E um jovem cantor falava na solidão

Que sabes tu do canto de estar só assim

Só e abandonado como o velho do jardim?

O olhar triste e cansado procurando alguém

E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém

Sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver

A imagem da solidão que irão viver

Quando forem como tu

Um velho sentado num jardim

Passam os dias e sentes que és um perdedor

Já não consegues saber o que tem ou não valor

O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim

Para dares lugar a outro no teu banco do jardim

O olhar triste e cansado procurando alguém

E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém

Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver

A imagem da solidão que irão viver

Quando forem como tu

Um resto de tudo o que existiu

Quando forem como tu

Um velho sentado num jardim
JL

sábado, 13 de junho de 2009

Chico

O Que Será (A flor da Terra)
Composição: Chico Buarque & Milton Nascimento
http://www.youtube.com/watch?v=kMZJyafvcx8

O que será que será
Que andam suspirando
Pelas alcovas?
Que andam sussurrando
Em versos e trovas?
Que andam combinando
No breu das tocas?
Que anda nas cabeças?
Anda nas bocas?
Que andam acendendo
Velas nos becos?
Estão falando alto
Pelos botecos
E gritam nos mercados
Que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza
Nem nunca terá!
O que não tem concerto
Nem nunca terá!
O que não tem tamanho...
O que será? Que Será?
Que vive nas idéias
Desses amantes
Que cantam os poetas
Mais delirantes
Que juram os profetas
Embriagados
Está na romaria
Dos mutilados
Está nas fantasias
Dos infelizes
Está no dia a dia
Das meretrizes
No plano dos bandidos
Dos desvalidos
Em todos os sentidos
Será, que será?
O que não tem decência
Nem nunca terá!
O que não tem censura
Nem nunca terá!
O que não faz sentido...O que será? Que será?
Que todos os avisos
Não vão evitar
Porque todos os risos
Vão desafiar
Porque todos os sinos
Irão repicar
Porque todos os hinos
Irão consagrar
E todos os meninos
Vão desembestar
E todos os destinos
Irão se encontrar
E mesmo padre eterno
Que nunca foi lá
Olhando aquele inferno
Vai abençoar!
O que não tem governo
Nem nunca terá!
O que não tem vergonha
Nem nunca terá!
O que não tem juízo...



JL

sábado, 2 de maio de 2009

Vida

Deviamos levar a vida menos a serio... De uma forma ou de outra não sairemos dela vivos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Descartes



«Quando rejeitamos tudo aquilo de que podemos minimamente duvidar, simulando mesmo que tudo é falso, fingimos facilmente que não há Deus, nem céu, nem terra e que não temos corpo. Mas não conseguimos supor que não existimos enquanto duvidamos da verdade de todas as coisas.
Como, apesar das mais extravagantes suposições, temos tanta aversão a conceber que aquele que pensa não existe verdadeiramente ao mesmo tempo que pensa, não saberíamos como evitar acreditar que esta conclusão: Penso, logo existo é verdadeira e, consequentemente, a primeira e a mais certa que se apresenta àquele que conduz os seus pensamentos ordenadamente .»
Descartes
JL

quarta-feira, 25 de março de 2009

Como explicar o AMOR
Autor: desconhecido

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens num lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO reclamou pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.

Mas nem todos quiseram participar.

A VERDADE preferiu não se esconder, para quê? Se no final todos a encontravam?

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COBARDIA preferiu não arriscar.

- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.

A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.

O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.

O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é importante.

Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.

Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.

Num descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.

O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.

A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.

E assim foi encontrando a todos.

O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;

a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);

e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.

A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.

Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral.

Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.

Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar, chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.


JL

sábado, 31 de janeiro de 2009

Para quem se acha inteligente

O IDIOTA E A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
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Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
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Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
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Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
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Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
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A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
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A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?
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Terceira: Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.
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Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
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'O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente'.
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JL

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FINAL DO 1º SEMESTRE

Já chegou ao fim mais um semestre, espero que tenha corrido tudo bem e que aproveitam bem os novos conhecimentos adquiridos, desejo a todos os colegas que descansem bem nestas duas próximas semanas e que recarregam bem as baterias para o próximo semestre.
Muitos beijos
Paula Serra

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Estatisticas do nosso blog



Aqui estão os numeros de que nos devemos orgulhar...



1 PORTUGAL 80.36%

2 BRAZIL 12.11%

3 UNITED KINGDOM 2.49%

4 UNITED STATES 1.67%

5 FRANCE 0.25%

6 GERMANY 0.23%

7 SPAIN 0.21%

8 ARGENTINA 0.19%

9 MALAYSIA 0.15%

10 CHILE 0.14%

11 SWEDEN 0.14%

12 NETHERLANDS 0.14%

13 ITALY 0.14%

14 INDIA 0.12%

15 HONG KONG 0.12%

16 CANADA 0.12%

17 INDONESIA 0.1%

18 MEXICO 0.1%

19 PERU 0.1%

20 SINGAPORE 0.08%

21 CHINA 0.08%

22 FINLAND 0.08%

23 MOZAMBIQUE 0.08%

24 TAIWAN 0.06%

25 DENMARK 0.06%

26 CZECH REPUBLIC 0.06%

27 ANGOLA 0.06%

28 POLAND 0.06%

29 PANAMA 0.06%

30 AUSTRALIA 0.06%

31 COLOMBIA 0.06%

32 GREECE 0.06%

33 NORWAY 0.06%

34 SWITZERLAND 0.04%

35 BELGIUM 0.04%

36 PHILIPPINES 0.04%

37 THAILAND 0.02%

38 BULGARIA 0.02%

39 BOLIVIA 0.02%

40 HUNGARY 0.02%

41 LUXEMBOURG 0.02%

42 VENEZUELA 0.02%

43 ISRAEL 0.02%

44 HONDURAS 0.02%

45 SERBIA AND MONTENEGRO 0.02%

46 NEW ZEALAND 0.02%

47 LITHUANIA 0.02%

48 TURKEY 0.02%

49 EL SALVADOR 0.02%

50 KENYA 0.02%

51 NAMIBIA 0.02%
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51 Paises ja nos visitaram
JL

BOM 2009... Que os vossos sonhos se realizem







JL