quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um paciente vai ao consultório de um conhecido psicólogo e diz-lhe:
- Todas as vezes que estou na cama, acho que está alguém debaixo da cama.
Nessa altura eu vou para baixo da cama, para ver, e acho que há alguém em cima da cama. Para baixo, para cima, para baixo, para cima.
Estou a ficar maluco doutor!
- Deixe-me tratar de si durante dois anos – diz o psicólogo. Venha três vezes por semana, e eu curo esse problema.·
- E quanto é que eu vou pagar por cada sessão? – Pergunta o paciente.
- 80 Euros por sessão – responde o psicólogo.
- Bem, eu vou pensar – conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles encontram-se na rua.
- Então porque não apareceu no meu consultório? – Pergunta o psicólogo.
- 80 Euros a consulta, três vezes por semana, dois anos = 12.480 euros, ia ficar-me muito caro. Além disso encontrei um sujeito num bar que me curou por 20 euros.·
- Ah é? Como? – Pergunta o psicólogo.
O sujeito responde:
- Era Carpinteiro e por 20 euros ele cortou os pés da cama.”
Por vezes, o consultor mais experiente e no qual depositamos a maior confiança, poderá  não ter a solução, porque também ele ficará focado no problema, talvez até no dele ( faturar). Precisamos por vezes procurá-la junto de outros com o mesmo problema e que ultrapassaram,  junto de quem não conhece o problema para não se influenciar ou aquele que parece ser o menos provável de ter a solução, ou seja, a solução pode estar onde pensamos que nunca estaria.
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples!
Pense numa solução, em vez de ficar focado nos problemas!”

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O seu chefe pode ser um psicopata

Falta de empatia, remorso, sentimento de culpa. O psicopata não aguenta o tédio e faz tudo para ser bem sucedido. 

"Psycho killer, qu'est-ce que c'est?", perguntam os Talking Heads desde 1977. Um tipo de comportamento extremo que afecta cerca de um por cento da população mundial e afecta muito mais gente. 

De um modo simplista, mas verdadeiro, um psicopata é alguém que não sente culpa, não tem compaixão nem qualquer tipo de empatia; é manipulador, charmoso, não tem picos de felicidade nem de tristeza, não é ansioso, em suma, pode-se dizer que é quase feliz. 

É também alguém que por não ter noção de que sofre de uma perturbação é muito difícil de tratar. Em último caso pode-se afirmar que um psicopata não tem cura.

"De todas as desordens mentais, a psicopatia é a mais fácil de suportar, a menos dolorosa", afirma sem hesitar Jon Ronson, o jornalista inglês, colaborador do "The Guardian", que anda há anos a investigar patologias comportamentais, uma curiosidade que o levou a deixar de querer ser músico para se tornar escritor. 

Em 2011 saiu com "O Teste do Psicopata", um trabalho de investigação que o levou a cadeias de alta segurança, ao convívio com a cientologia, com os corredores do MI6, hospitais psiquiátricos ou ao dia-a-dia em empresas e chegar a conclusões no mínimo inquietantes como esta: "O sistema capitalista promove e premeia comportamentos psicopatas. Portanto, não estranhe se o seu chefe for um psicopata". 

Pode, no entanto, achar que a melhor maneira para subir na vida é adoptar tipos comportamentais de um psicopata e deixar de lado os sentimentos quando passa a porta do escritório.

E um psicopata não é necessariamente alguém que mate, mas que para chegar aos seus fins é capaz de prejudicar os que o rodeiam sem o mínimo sentimento de remorso. Não gosta de tédio, quer sucesso a todo o custo, nunca está satisfeito. Ambicioso como se quer num momento de capitalismo desenfreado.

Que não haja dúvidas. "Esta é uma história sobre loucura", como avisa o autor no arranque deste livro que começou quando uma neurologista chamou Jon para a ajudar a desvendar um enigma. A pesquisa tornou-se de tal modo intensiva que absorveu o jornalista e, durante dois anos, o fez correr riscos. Nada que o demovesse de entrar num mundo para sair de lá com uma boa história. E saiu com este ensaio/reportagem sobre a psicopatia e uma indústria que ganha rios de dinheiro à volta da loucura.

20 sintomas de psicopatia

Há características que levam a que o diagnóstico fique facilitado, mas não se aconselha que faça uma auto-análise. Um grupo de especialistas adoptou uma lista de sintomas que Jon Ronson desmonta neste livro nada populista nem alarmante. É uma reportagem com testemunhos e suportada cientificamente.

Item 1: Loquacidade/charme superficial
Item 2: Sentido grandioso de superioridade
Item 3: Necessidade de estimulação/propensão para o tédio
Item 4. Mentira patológica
Item 5: Astúcia/manipulação
Item 6: Ausência de remorso ou sentimento de culpa
Item 7: Afecto superficial
Item 8:Insensibilidade/Ausência de empatia
Item 9: Estilo de vida parasita
Item 10: Controlos comportamentais diminutos
Item 11: Comportamento sexual promíscuo
Item 12: Problemas comportamentais precoces
Item 13: Ausência de objectivos realistas de longo prazo
Item 14: Impulsividade
Item 15: Irresponsabilidade
Item 16: Incapacidade de assumir a responsabilidade pelos próprios actos
Item 17: Inúmeros relacionamentos maritais de curto prazo
Item 18: Delinquência juvenil
Item 19: Revogação de liberdade condicional
Item 20: Versatilidade criminal

 http://economico.sapo.pt/noticias/o-seu-chefe-pode-ser-um-psicopata_138437.html

domingo, 19 de fevereiro de 2012

" Inteligência Emocional " por Daniel Goleman

Cada vez mais o sucesso depende de outros factores além da inteligência e espírito de trabalho. As relações interpessoais, a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de ouvir e de se colocar na posição de outros, a capacidade de ouvir a nossa consciência tornaram-se fundamentais num mundo cada vez mais ligado por redes e em que cada vez mais o trabalho é tarefa de uma equipa. Para ter sucesso, álem de inteligência "intelectual" é necessário ter também inteligência emocional.

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes sinais intuitivos sob a forma de impulsos límbicos, vindos daquilo a que António Damásio chama "balizadores somáticos". Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo  Goleman, "a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos".

O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimento. Todos os sentimentos têm o seu valor e significado. Controlar as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há sentimentos que destabilizam emocioalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar exercício físico, jogos, etc ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a melancolia.


A motivação própria

É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e presistentes forma maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus objectivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e presistência pode muito bem ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência. Seja qual for a sua origem está-lhe subjaccente a ideia de autoeficácia, a convicção que  se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.

Reconhecer as emoções dos outros

A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da autoconsciência. Só sendo capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos outros.

Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.

Gerir relacionamentos

A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos outros, que está na base  da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: autocontrolo e empatia.

Álem da inteligência emocional deve também existir e desenvolver-se a inteligência interpessoal. Segundo Thomas Hatch e Howard Gardner, há quatro componentes da inteligência interpessoal: organizar grupos, negociar soluções, relacionamento pessoal e análise social.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.