segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cuidado com seus desejos, eles podem tornar-se realidade


O maior prazer da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história.

O grande segredo é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o Aqui e Agora!
Claro que a vida nos prega partidas . É lógico que, por vezes, o bolo sai mal, o pneu fura, chove demais...

Mas... pense só: tem graça viver sem rir pelo menos uma vez por dia?

Ás vezes esperamos demais das pessoas... Normal!

O dinheiro que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou... Normal!

Todos nós devemos transformar tudo numa boa experiência.

O nosso desejo não se realizou?

Óptimo, não era chegada a hora, com certeza não deveria ser a melhor coisa para esse momento!
Apesar que me lembro de uma frase que dizia:
Cuidado com seus desejos, eles podem tornar-se realidade.

Mas tudo bem.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso.
Acredito que ou nos conformamos com a falta de algumas coisas, ou nos esforçamos para realizar todas as nossas loucuras... se eu fosse você... ficaria com a última.

Seja forte o suficiente para enfrentar os obstáculos.

Paciente para saber esperar o resultado!

Será capaz de reconhecer no final, todo o seu esforço e ver que ele não foi em vão.
No final de cada jornada (a vida é cheia delas) olhe pra trás e enxergue uma vida maravilhosa, cheia de alegrias, viagens, sorrisos, amores, paixões, beijos, abraços, amigos, realizações e conquistas.

Verá que afinal tem inúmeros bons momentos para relembrar; veja o pôr do sol e o seu nascer. Lembre-se também dos momentos difíceis, porque eles nos ensinam a crescer.

Relembre as noites de insónia, daquelas que acabam virando momentos reflectores da nossa vida.
Recorde as noites de poucas horas de sono, por causa daquela tão esperada balada.

Ao olhar para trás veja que cometeu loucuras em certos momentos, mas que também agiu com consciência em outros.

A vida precisa de um pouco de equilíbrio.

Chore quando for preciso desabafar aquela agonia incontrolável.

Sinta-se cansado... exausto... de tanto pular... gritar... dançar e cantar...

E no fim da noite pense:

VALEU A PENA!

sábado, 4 de agosto de 2012

Se recebeS um preSente de “insultoS”que fazeS?

Conta a história que no Japão vivia um samurai idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar da sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Uma tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, conhecido por nunca perder uma luta, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, ao observar os erros cometidos, contra-atacava com muita rapidez. Conhecendo a reputação do samurai, veio ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade.

O jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre. Mandou pedras em sua direção, cuspiu-lhe no seu rosto, gritou-lhe todos os insultos que conhecia, ofendendo-o e aos seus antepassados. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu imperturbável.

Ao final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o valente guerreiro desistiu e retirou-se.

Dececionados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram:

- Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?

- Se alguém chega até vocês com um presente, e vocês não o aceitam, a quem pertence o presente? — Perguntou o Samurai.
 
-A quem tentou entregá-lo! — Respondeu um dos discípulos.
 
-O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.

 A vossa paz interior, depende exclusivamente de vocês. As pessoas não podem tirar-vos a paz, só se vocês permitirem!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

dificuldadeS

“Um chef de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma em fogo alto.

Em uma delas ele colocou cenouras, numa outra ele colocou ovos e na última ele colocou pó de café.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogo,
pegou os ovos e os colocou numa tigela,
pegou as cenouras e as colocou num prato,
pegou o café e o colocou numa xícara.

As cenouras estavam macias…
O ovo endurecera…
E o café....

Então ele observou:
Todos eles haviam enfrentado a mesma adversidade:
a água fervendo,
mas cada um reagiu de maneira diferente!

A cenoura quando foi colocada na água, era firme e inflexível,
mas, depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.

Quando os ovos foram colocados na água, eles eram frágeis,
sua casca fina protegia seu interior, que era líquido.
Mas depois de terem sido fervidos na água, seu interior tornou-se mais firme, endurecido.

Com o pó de café, contudo, foi diferente:
Depois de ter sido levado junto com a água ao fogo,
ele a transformou!

Qual desses três elementos você é quando a adversidade vem ao seu encontro?
Você é... cenoura, ovo ou pó de café?

Você é como a cenoura que parece forte, mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?

Você é como o ovo, que possui um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, torna-se endurecido?

Você é como o pó de café?
O Café muda a água fervente, um elemento que lhe causa dor:
quando a água chega ao ponto máximo de sua fervura, ele extrai o máximo de seu sabor e aroma!


Que você seja como o pó de café…
Que diante de uma dificuldade você seja capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la sem se deixar vencer pelas circunstancias...

Que haja sabedoria nos seus momentos mais difíceis,
para que você possa espalhar e irradiar o
“Doce aroma do café”!

E quando lhe convidarem para tomar um café, lembre-se dessa comparação!
Procure ser CAFÉ, usando a hostilidade para modificar o sabor da vida com um aroma especial!”

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Arthur Miller

Às vezes penso que se fosse uma magnólia quereria ser uma laranjeira, se fosse um águia quereria ser um cavalo ou se fosse um quadro quereria ser uma fotografia.

Esqueço-me que devo ser o que sou. Pela evidência de ser o único que tenho e posso ser e, porque, só quando gostar disso é que posso tocar a felicidade e passá-la.

Fico a pensar que perdemos demasiado tempo em querer dar laranjas, em galopar velozmente ou em ser o flash de um instante supremo. Quando, na verdade, o que podemos fazer é chegar a dar muitas e belas flores, voar cada vez melhor ou tornarmo-nos até num Rembrandt.

Cada qual deve acabar por pegar na própria vida nos braços e beijá-la

sábado, 26 de maio de 2012

SEGUINDO O RIO DA VIDA

O rio corre seu curso sem com nada se importar... Assim também é a vida que passa sem nos esperar...


É preciso saber que o rio nunca volta ao mesmo lugar e arrasta consigo, tudo o que está dentro dele...


Assim também é a vida seguindo seu fluxo normal...

Ás vezes nos trás as coisas que devemos enxergar, mas nós não as pegamos, com medo de nos afogar...

Mas se deixar passar a oportunidade, ela poderá não mais vai voltar...


Das profundezas do teu Ser o amor se faz nascer... Em tudo o que faz esse sentimento pode florescer... Sinta e viva pelo amor... Esse é o único bálsamo que pode curar a dor...

O amor é aquele que liga as pessoas por um propósito maior e divino... É onde cada um revela sua alma e não o vil que uma aparência pode mostrar... Que sua vida seja regada de alegria e se traduza sempre em muito amor e muita paz..

Jandira Moraes

Somebody That I uSed to Know

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Somebody That I Used To Know

Voe Alto

Logo após a primeira Guerra Mundial, De Haviland, jovem piloto inglês, experimentava o seu frágil avião monomotor numa arrojada volta ao redor do mundo.

Pouco depois de levantar vôo de um dos pequenos e improvisados aeródromos na Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu assento. Logo percebeu que havia um RATO a bordo e que este poderia roer a cobertura de lona, destruindo seu frágil avião.

Ele poderia voltar ao aeroporto para livrar-se de seu incômodo, perigoso e inesperado companheiro de viagem. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.

Voando cada vez mais alto, percebeu, pouco a pouco, que cessaram os ruídos que quase punham em risco sua viagem.

Assim é a vida...

Quando "RATOS" ameaçarem destruir você por inveja, calúnia ou maledicência , voe mais alto !

Se lhe agridirem... voe mais alto !

Se lhe ofenderem... voe mais alto !

Se lhe acusarem... voe mais alto !

Se lhe criticarem... voe mais alto !

Se lhe cometerem injustiças... voe mais alto !

Lembre-se: "ratos" não resistem às alturas.

domingo, 13 de maio de 2012

DECISÕES

Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual porta deveria sair de certo aposento.

Ambas as portas levavam ao mundo exterior.

Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo.

De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente.

Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras.

Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha."


CONTO ZEN BUDISTA

terça-feira, 24 de abril de 2012

O leão que pensava ser uma “ovelha”!

Existe uma parábola contada por um monge Hinduísta, sobre um Leão criado por ovelhas.
”Um filho leão ficou perdido e esfomeado, foi encontrado por uma ovelha que não tinha filhos, e comovida mas ao mesmo tempo emocionada, ela levou o leãozinho alimentou-o e cuidou dele, como se de um filho se tratasse.
Com o tempo o leão começou a alimentar-se de erva e a portar-se como ovelha até se tornar um Leão grande e forte. O Leãozinho, brincava com as outras ovelhas jovens, sendo muitas vezes alvo da troça delas, por ser muito diferente.
Sempre que o Leãozinho era alvo de troça, ia ter com a sua “mãe ovelha” e desabafava com ela, e ela dizia-lhe que apesar de ele ser diferente, tinha muitas características em que ele era diferente, mas que isso não fazia dele um ser inferior, e que tinha muitas outras qualidades superiores às outras jovens ovelhas.
Certo dia, um outro leão aproximou-se as ovelhas tentando caçar algumas. Alarmadas elas correram para se abrigar, o mesmo faz o leão que estava com elas. Não acreditando no que via, o Leão caçador aproximou-se e disse:
-“Por que foges tu de mim e te juntas às ovelhas, sendo um leão?”
- “Eu não sou leão, sou ovelha e por favor, não nos faças mal”, respondeu ele.
- “O Quê? Tu uma ovelha? Estás enganado, tu és um leão. Um caçador igual a mim”.
- “Não, sou uma ovelha. Sempre vivi assim”.
- “Não aguento mais, tu és um leão, o rei dos animais, portanto, porta-te como tal”. De seguida levou-o para uma margem do rio, próximo de onde estavam. – “Olha a tua imagem tu és um leão igual a mim”. A tremer, o leão viu a semelhança entre ambos e isto deixou-o confuso. Não sabia quem era. E vendo as ovelhas correu e foi juntar-se a elas.
Enquanto brincavam, um lobo aproximou- se das ovelhas, encurralando-as, quase todas conseguiram fugir, mas houve uma que ficou mesmo encurralada junto às rochas: a “Mãe do Leãozinho”, desesperada a ovelha berregava sem parar, até que os seus gritos chegaram aos ouvidos do leão medroso.
Este ao ver à distância o perigo eminente da sua “mãe” , transformou-se e ganhou forças,  soltou um rugido de leão apavorante,  que ecoou por toda a savana. Assustado e sem saber do que se tratava, o lobo fugiu a correr, e a “mãe ovelha”, ficou a salvo”
O leão finalmente assumiu a sua verdadeira identidade. Viveu  por algum tempo como ovelha, mas seu coração era de leão, e isso fez ressurgir a sua verdadeira natureza. “

Todos nós somos leões por natureza, mas vivemos com medo da vida e dos desafios que ela nos coloca todos os dias.
Deves retirar desta história, que deves deixar de te comportar como “ovelha”, assume a tua verdadeira natureza de “leão”, ganha confiança, e atua como um verdadeiro vencedor corajoso.
A tua força está no teu interior, e é capaz de ultrapassar os maiores obstáculos, não te deixes chegar a uma situação de desespero absoluto, como no caso do leão, para fazer emergir de dentro de ti essa força e capacidade que tens dentro de ti.
+
Tem um dia fantástico. Diverte-te!

 http://www.forcadevendas.pt/gestao/motivacao/item/493-o-le%C3%A3o-que-pensava-ser-uma-%E2%80%9Covelha%E2%80%9D

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Guarda as pedras do teu caminho



 
:

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…
 
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
 
Fernando Pessoa​

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ponto negro

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que virassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:


- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas.
Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre!
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Tranquilize-se e seja ... FELIZ!"


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mia Couto: Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demónios. 

Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, servindo como agentes da segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. 

Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. 

Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território.

O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. 

Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.

No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.

O preço dessa construção [narrativa] de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no Poder alguns dos ditadores mais sanguinários de que há memória. A mais grave herança dessa longa intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.

A Guerra-Fria esfriou mas o maniqueísmo que a sustinha não desarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo, a Oriente e a Ocidente. E porque se trata de novas entidades demoníacas não bastam os seculares meios de governação… Precisamos de intervenção com legitimidade divina… O que era ideologia passou a ser crença, o que era política tornou-se religião, o que era religião passou a ser estratégia de poder.

Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas. A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. 

Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania. Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.

Aos adversários políticos e militares, juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias. O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade é imprevisível. Vivemos – como cidadãos e como espécie – em permanente situação de emergência. Como em qualquer estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa.

Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas [incomodas] como, por exemplo, estas: porque motivo a crise financeira não atingiu a indústria de armamento? Porque motivo se gastou, apenas o ano passado, um trilião e meio de dólares com armamento militar? Porque razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exatamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadaffi? Porque motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?

Se queremos resolver (e não apenas discutir) a segurança mundial – teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes. Há uma arma de destruição massiva que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que sejam precisos pretextos de guerra. Essa arma chama-se fome. 

Em pleno século 21, um em cada seis seres humanos passa fome. O custo para superar a fome mundial seria uma fracção muito pequena do que se gasta em armamento. A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.

Mencionarei ainda outra silenciada violência: em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi ou será vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida… A verdade é que… pesa uma condenação antecipada pelo simples facto de serem mulheres.

A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome, e como militares sem farda deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e de discutir razões. As questões de ética são esquecidas porque está provada a barbaridade dos outros. E porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência nem de ética nem de legalidade.

É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A chamada Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente, morreram mais chineses construindo a Muralha do que vítimas das invasões do Norte. Diz-se que alguns dos trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção. Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora de quanto o medo nos pode aprisionar.

Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos. Mas não há hoje no mundo muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente… Citarei Eduardo Galeano acerca disso que é o medo global:

“Os que trabalham têm medo de perder o trabalho. Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não têm medo da fome, têm medo da comida. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.”

E, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe.

sábado, 31 de março de 2012

Não entendo como alguém pode ser viciada em drogas, em um mundo que existe chocolates

O que os seus pensamentos já fizeram você viver ou imaginar? Cuidado, eles são muito acomodados e cabe a nós fazer deles mais lunáticos.
Casa Lunático.jpg
O pensamento tem de ser mais lunático, e não fazer tudo aquilo que é programado pelo que chamamos obviamente de sistema.
Marco Aurélio disse certa vez uma frase que resume bem o significado da vida diante do que pensamos. A nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fizerem dela. Ele já sabia disso. 
E você certamente não iria discutir com o imperador de Roma, afinal ele governou um lugar que tem um nome, que lido de trás para frente, se resume em um sentimento que atua como um passaporte para a imaginação.
Assim como o ar que respiramos, o amor é simples e inevitável, talvez por isso a palavra criar tenha essa terminação, é preciso fôlego para desenvolver alguma coisa.
E muitos tiveram fôlego para criar e continuar descobrindo a todo o tempo, homens que se superaram em épocas onde o saber não se limitava em uma simples pesquisa do google. Uma das maiores missões da humanidade e das gerações futuras é desprogramar o sistema, enlouquece-lo.
Imagine você se os aviões pulverizadores trocassem agrotóxicos por LSD, e ao invés de plantações um campo de guerra, os soldados certamente começariam a rir e as armas ganhariam o chão. Seria loucura? Não.
Loucura é saber que em 1938 Dr Hoffman descobriu o LSD, no mesmo ano, do outro lado do mundo, cientistas estudavam o átomo para fazer a bomba nuclear, a mente humana entre a destruição e o absurdo da imaginação.
Agora loucura de verdade é alguém achar que as drogas servem como a salvação de um mundo melhor, elas não servem e nunca servirão. O cérebro humano e os pensamentos podem ser maiores do que isso, algo nada complexo, uma certa frase resume bem esse sentimento. “Não entendo como alguém pode ser viciada em drogas, em um mundo que existe chocolates”.

Os pensamentos precisam de pessoas que não tenham medo de criar, que conseguem ter faro pela arte, é necessário nutrir a mente, um bom lugar é este blog, é hora de começar a ser lunático.

 http://lounge.obviousmag.org/lunatico/2012/01/os-pensamentos-esses-acomodados.html
 

domingo, 18 de março de 2012

Eu quero te ver feliz

uSe e abuSe



Dentro de ti estão os teus sonhos, o teu entusiasmo, os teus desejos e as tuas alegrias. Dentro de ti, está um mundo inteiro e também o poder de alcançar a felicidade... Se queres ser feliz, respeita quem te ama, ignora quem não te merece, ama quem te dá valor e sobretudo vive a vida da forma que mereces viver!!!
 
 

domingo, 11 de março de 2012

Revelado o Segredo da Felicidade

No tempo dos Deuses Gregos, conta uma história que os Deuses tinham muito medo de que o ser humano fosse perfeito. Pois, se assim fosse, não precisariam mais deles. Reuniram-se para decidir o que fazer.
O mais sábio dos deuses disse:
- Vamos dar ao homem tudo que pudermos, menos o segredo da felicidade.
- Mas, se os humanos são tão inteligentes, vão acabar por descobrir esse segredo também! – Disseram os outros deuses.
- Não. Vamos esconder esse segredo no cume mais alto do seu mundo. – Retorquiu outro deus.
- Colocaremos no fundo mais profundo do mar do seu mundo. Sugeriu outro deus.
- Com toda a inteligência que lhes proporcionaremos, cedo ou tarde, eles lá chegarão. Disseram novamente os outros deuses.
- Então é inevitável, eles vão conseguir!
- Não, isso não vai acontecer! – Disse o Deus mais sábio. – A solução é esconder a felicidade num lugar onde eles nunca irão procurar: dentro deles mesmos. “
Será que a felicidade se pode procurar ?
Será que a felicidade realmente se encontra no exterior: Nas coisas, em festas, na lotaria, ….
Para muitos, é obra do destino, se o teu destino é ser feliz ou infeliz, é o destino.
Existem outros que dizem é uma questão de sorte, do acaso, tropeçam nela.
Tudo isto pode acontecer, ou não!
A Felicidade, a verdadeira felicidade, está dentro de nós, não precisamos de sair para o exterior para encontrá-la!
Começa hoje mesmo, agora:
- Aceita-te como és.
- Agradece tudo o que tens, e te faz feliz.


 http://www.forcadevendas.pt/vendas/motivacao/item/421-revelado-o-segredo-da-felicidade

Ternura animal













JL

sexta-feira, 2 de março de 2012

O CÉREBRO sEMPRE sE sOBREPÕE AOS MÚsCULOs

Uma idosa senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-latas.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão de repente, deu-se conta que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, ele percebe que um jovem tigre o vira e caminha em sua direção, certamente com a intenção de devorá-lo. O velho vira-latas pensa:"-Oh, oh, estou mesmo enrascado!" Olhou à sua volta, quando viu perto dele, ossos espalhados pelo chão.
Ao invés de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo e começa a roê-lo, dando as costas ao terrível predador. Quando o tigre estava ao ponto de dar o bote, o velho vira-latas exclama bem alto: - "Cara", este tigre estava delicioso! Será que há mais outros por aí? Ouvindo isso, o jovem felino tremendo-se todo e aterrorizado, suspende seu ataque já iniciado e se esgueira até a árvore mais próxima para se esconder. -"Caramba", pensa o tigre: essa foi por pouco! Esse cão quase me pega!"
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como tirar proveito do que vira : em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-latas não havia comido tigre algum e assim, foi rápido em direção à fera, mas o velho cachorro o vê correndo em direção ao predador em grande velocidade e pensa: "-Aí tem coisa!"
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo. O jovem tigre fica furioso por ter sido feito de bobo e diz: "-Aí macaco, suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!" Agora, o velho cão vê um tigre furioso vindo em sua direção, com um macaco nas costas e pensa: -E agora o que que eu posso fazer? Mas ao invés de correr, sabendo que suas velhas pernas não o levaria longe, o cachorro senta mais uma vez, dando as costas aos agressores. Fazendo de conta que ainda não os havia visto e esperando que chegassem perto o suficiente para ouví-lo, o velho cão esbraveja: -Cadê o "desgraçado" daquele macaco? Estou morrendo de fome! Ele disse que iria trazer outro tigre para mim e não chega nunca!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um paciente vai ao consultório de um conhecido psicólogo e diz-lhe:
- Todas as vezes que estou na cama, acho que está alguém debaixo da cama.
Nessa altura eu vou para baixo da cama, para ver, e acho que há alguém em cima da cama. Para baixo, para cima, para baixo, para cima.
Estou a ficar maluco doutor!
- Deixe-me tratar de si durante dois anos – diz o psicólogo. Venha três vezes por semana, e eu curo esse problema.·
- E quanto é que eu vou pagar por cada sessão? – Pergunta o paciente.
- 80 Euros por sessão – responde o psicólogo.
- Bem, eu vou pensar – conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles encontram-se na rua.
- Então porque não apareceu no meu consultório? – Pergunta o psicólogo.
- 80 Euros a consulta, três vezes por semana, dois anos = 12.480 euros, ia ficar-me muito caro. Além disso encontrei um sujeito num bar que me curou por 20 euros.·
- Ah é? Como? – Pergunta o psicólogo.
O sujeito responde:
- Era Carpinteiro e por 20 euros ele cortou os pés da cama.”
Por vezes, o consultor mais experiente e no qual depositamos a maior confiança, poderá  não ter a solução, porque também ele ficará focado no problema, talvez até no dele ( faturar). Precisamos por vezes procurá-la junto de outros com o mesmo problema e que ultrapassaram,  junto de quem não conhece o problema para não se influenciar ou aquele que parece ser o menos provável de ter a solução, ou seja, a solução pode estar onde pensamos que nunca estaria.
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples!
Pense numa solução, em vez de ficar focado nos problemas!”

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O seu chefe pode ser um psicopata

Falta de empatia, remorso, sentimento de culpa. O psicopata não aguenta o tédio e faz tudo para ser bem sucedido. 

"Psycho killer, qu'est-ce que c'est?", perguntam os Talking Heads desde 1977. Um tipo de comportamento extremo que afecta cerca de um por cento da população mundial e afecta muito mais gente. 

De um modo simplista, mas verdadeiro, um psicopata é alguém que não sente culpa, não tem compaixão nem qualquer tipo de empatia; é manipulador, charmoso, não tem picos de felicidade nem de tristeza, não é ansioso, em suma, pode-se dizer que é quase feliz. 

É também alguém que por não ter noção de que sofre de uma perturbação é muito difícil de tratar. Em último caso pode-se afirmar que um psicopata não tem cura.

"De todas as desordens mentais, a psicopatia é a mais fácil de suportar, a menos dolorosa", afirma sem hesitar Jon Ronson, o jornalista inglês, colaborador do "The Guardian", que anda há anos a investigar patologias comportamentais, uma curiosidade que o levou a deixar de querer ser músico para se tornar escritor. 

Em 2011 saiu com "O Teste do Psicopata", um trabalho de investigação que o levou a cadeias de alta segurança, ao convívio com a cientologia, com os corredores do MI6, hospitais psiquiátricos ou ao dia-a-dia em empresas e chegar a conclusões no mínimo inquietantes como esta: "O sistema capitalista promove e premeia comportamentos psicopatas. Portanto, não estranhe se o seu chefe for um psicopata". 

Pode, no entanto, achar que a melhor maneira para subir na vida é adoptar tipos comportamentais de um psicopata e deixar de lado os sentimentos quando passa a porta do escritório.

E um psicopata não é necessariamente alguém que mate, mas que para chegar aos seus fins é capaz de prejudicar os que o rodeiam sem o mínimo sentimento de remorso. Não gosta de tédio, quer sucesso a todo o custo, nunca está satisfeito. Ambicioso como se quer num momento de capitalismo desenfreado.

Que não haja dúvidas. "Esta é uma história sobre loucura", como avisa o autor no arranque deste livro que começou quando uma neurologista chamou Jon para a ajudar a desvendar um enigma. A pesquisa tornou-se de tal modo intensiva que absorveu o jornalista e, durante dois anos, o fez correr riscos. Nada que o demovesse de entrar num mundo para sair de lá com uma boa história. E saiu com este ensaio/reportagem sobre a psicopatia e uma indústria que ganha rios de dinheiro à volta da loucura.

20 sintomas de psicopatia

Há características que levam a que o diagnóstico fique facilitado, mas não se aconselha que faça uma auto-análise. Um grupo de especialistas adoptou uma lista de sintomas que Jon Ronson desmonta neste livro nada populista nem alarmante. É uma reportagem com testemunhos e suportada cientificamente.

Item 1: Loquacidade/charme superficial
Item 2: Sentido grandioso de superioridade
Item 3: Necessidade de estimulação/propensão para o tédio
Item 4. Mentira patológica
Item 5: Astúcia/manipulação
Item 6: Ausência de remorso ou sentimento de culpa
Item 7: Afecto superficial
Item 8:Insensibilidade/Ausência de empatia
Item 9: Estilo de vida parasita
Item 10: Controlos comportamentais diminutos
Item 11: Comportamento sexual promíscuo
Item 12: Problemas comportamentais precoces
Item 13: Ausência de objectivos realistas de longo prazo
Item 14: Impulsividade
Item 15: Irresponsabilidade
Item 16: Incapacidade de assumir a responsabilidade pelos próprios actos
Item 17: Inúmeros relacionamentos maritais de curto prazo
Item 18: Delinquência juvenil
Item 19: Revogação de liberdade condicional
Item 20: Versatilidade criminal

 http://economico.sapo.pt/noticias/o-seu-chefe-pode-ser-um-psicopata_138437.html

domingo, 19 de fevereiro de 2012

" Inteligência Emocional " por Daniel Goleman

Cada vez mais o sucesso depende de outros factores além da inteligência e espírito de trabalho. As relações interpessoais, a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de ouvir e de se colocar na posição de outros, a capacidade de ouvir a nossa consciência tornaram-se fundamentais num mundo cada vez mais ligado por redes e em que cada vez mais o trabalho é tarefa de uma equipa. Para ter sucesso, álem de inteligência "intelectual" é necessário ter também inteligência emocional.

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes sinais intuitivos sob a forma de impulsos límbicos, vindos daquilo a que António Damásio chama "balizadores somáticos". Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo  Goleman, "a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos".

O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimento. Todos os sentimentos têm o seu valor e significado. Controlar as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há sentimentos que destabilizam emocioalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar exercício físico, jogos, etc ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a melancolia.


A motivação própria

É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e presistentes forma maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus objectivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e presistência pode muito bem ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência. Seja qual for a sua origem está-lhe subjaccente a ideia de autoeficácia, a convicção que  se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.

Reconhecer as emoções dos outros

A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da autoconsciência. Só sendo capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos outros.

Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.

Gerir relacionamentos

A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos outros, que está na base  da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: autocontrolo e empatia.

Álem da inteligência emocional deve também existir e desenvolver-se a inteligência interpessoal. Segundo Thomas Hatch e Howard Gardner, há quatro componentes da inteligência interpessoal: organizar grupos, negociar soluções, relacionamento pessoal e análise social.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

domingo, 29 de janeiro de 2012

NaScer do Sol

O nascer do sol é uma das maiores certezas da vida. Ansiamos por estar aqui amanhã para viver mais um dia, mas ainda que não estejamos, estamos certos de que o Sol vai se erguer novamente sobre o horizonte, iluminar os caminhos e depois se pôr, permitindo as estrelas se exibirem mais uma vez, num ciclo que existe desde que o mundo é mundo.

E desde que o nosso planeta começou a gira sobre si mesmo, todos os lugares da Terra ficam alternadamente à luz e à sombra. As durações de cada período, porém, nem sempre se mantiveram as mesmas.








  


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"O Louco" (de Gibran Khalil Gibran)

«Perguntais-me como me tornei louco.

Aconteceu assim:


Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confecionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrõ
es, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.»

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mudanças

Estamos num momento de mudanças. Está para começar uma nova era, um novo período na história da humanidade. É momento oportuno para refletir e mudar.

Pensar em si mesmo como indivíduo que faz parte do todo. O que você tem feito para tornar esse mundo melhor para se viver?

Volte ao ponto de partida, reavalie a sua própria história, pois ela faz parte da história do Universo. Ter a coragem de começar de novo. Ter a certeza de que amanhã será melhor que hoje. Ter em mente que as grandes mudanças começam com os pequenos gestos. A caminhada de muitos quilómetros começa com o primeiro passo. Pensar naqueles que o amam e em quem você ama. O que posso fazer para fazê-los mais felizes?

É oportunidade para colocar um ponto final, um basta. É importante ter coragem para fazer isso em nossas vidas, deixar-se morrer. Morrer é como a lagarta que já aprendeu tudo sobre a vida das lagartas e então fecha-se numa casinha apertadinha. Lá dentro se dá um tempo, nascem as azinhas nas costas e ela então sai da casa como borboleta. Ela sai voando por aí, embelezando o mundo com suas cores e aprendendo um monte de coisas diferentes.

É preciso entregar-se de coração e com confiança para a transformação.

Neste dia pare por alguns minutos e reflita sobre o sentido da vida, sua missão.

Nesse momento tenha a certeza que você pode ser feliz, alcançar o sucesso e tornar o mundo melhor.


 http://sucesso.powerminas.com/texto-de-motivacao-mudancas/

sábado, 7 de janeiro de 2012

Live To Ride, Ride To Live




Side by side you ride with me
Open road will set us free
Power's right between my thighs
On leather wings we're born to fly

There's so many reasons, we want to get away
Oh, so many reasons, this is the day

Live to ride, our anthem, I will ride to live
Break these chains around us, ride to live

Two by two with one head light
On and on and through the night
Felt like walls were closing in
It's my life, it's not a sin

There's so many reasons, we want to get away
Oh, so many reasons, this is the day

Live to ride, our anthem, I will ride to live
Break these chains around us, ride to live